Por: Paulo Pimenta Machado
Sinceramente? Não sei o que se
passa na cabeça do treinador da nossa seleção canarinho Mano Menezes.
Já foram convocados para a
Seleção Brasileira, mais de 85 jogadores diferentes em apenas dois anos de
trabalho, porém, não temos uma base confiável e concreta. Se pudéssemos entrar
na cabeça de Mano Menezes entraríamos em um universo paralelo nunca sonhado.
Fazendo um comparativo a “Era
Dunga”, Dunga tinha uma base de jogadores desde titulares a reservas, Mano,
não. Nessa comparação a pergunta mais frequente é: Quando fizermos um paralelo
das duas seleções o que reparamos logo de cara?
Na Seleção que jogou a Copa de
2010, víamos um grupo no qual alguns jogadores não se destacavam na sua equipe,
porém, na seleção exerciam bem a função que o seu Treinador lhes propunha, com
Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano, Kaká,
Robinho e Luís Fabiano. Apenas, existia uma dúvida que foi na lateral esquerda,
na qual o Ponta do Lyon (Michel Bastos) foi sacrificado. Na Seleção atual,
tecnicamente os jogadores da atualidade são melhores do que a que antecederam,
com uma linha defensiva muito forte, e com força ofensiva dos garotes Oscar,
Neymar e Leandro Damião. Talvez o grande problema do nosso Mano seja a
imprudência tática. Por ser um “viciado” em tática, talvez ele esteja sendo
contraditório consigo mesmo.
Algo
que nosso treinador canarinho pode rever, é dar oportunidade quem está
trabalhando com um nível muito acima que os demais, fixar nos “três paus” um
dos melhores goleiros do mundo, e pasmem, ele é brasileiro. Trata-se do Goleiro
Diego Alves, que vem de temporadas fantásticas na Espanha, quando foi
utilizado. Outro é o volante Luis
Gustavo, talvez, um dos grandes responsáveis para a excelente campanha do
Bayern de Munique na UCL no semestre passado. Tantos outros jogadores que ele
tem que insistir como o Ramires, Hulk, Jonas. E o mais importante, Neymar é
jovem e um jogador brilhante, mas precisamos baixar um pouco a bola, talvez por
isso o Brasil teve partidas horríveis contra seleções péssimas, quando a camisa
realmente pesava.
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