quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Unanimidades Escondidas pela mídia



Por: Paulo Pimenta Machado

Sinceramente? Não sei o que se passa na cabeça do treinador da nossa seleção canarinho Mano Menezes.
Já foram convocados para a Seleção Brasileira, mais de 85 jogadores diferentes em apenas dois anos de trabalho, porém, não temos uma base confiável e concreta. Se pudéssemos entrar na cabeça de Mano Menezes entraríamos em um universo paralelo nunca sonhado.  
Fazendo um comparativo a “Era Dunga”, Dunga tinha uma base de jogadores desde titulares a reservas, Mano, não. Nessa comparação a pergunta mais frequente é: Quando fizermos um paralelo das duas seleções o que reparamos logo de cara?
Na Seleção que jogou a Copa de 2010, víamos um grupo no qual alguns jogadores não se destacavam na sua equipe, porém, na seleção exerciam bem a função que o seu Treinador lhes propunha, com Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano, Kaká, Robinho e Luís Fabiano. Apenas, existia uma dúvida que foi na lateral esquerda, na qual o Ponta do Lyon (Michel Bastos) foi sacrificado. Na Seleção atual, tecnicamente os jogadores da atualidade são melhores do que a que antecederam, com uma linha defensiva muito forte, e com força ofensiva dos garotes Oscar, Neymar e Leandro Damião. Talvez o grande problema do nosso Mano seja a imprudência tática. Por ser um “viciado” em tática, talvez ele esteja sendo contraditório consigo mesmo.
                Algo que nosso treinador canarinho pode rever, é dar oportunidade quem está trabalhando com um nível muito acima que os demais, fixar nos “três paus” um dos melhores goleiros do mundo, e pasmem, ele é brasileiro. Trata-se do Goleiro Diego Alves, que vem de temporadas fantásticas na Espanha, quando foi utilizado.  Outro é o volante Luis Gustavo, talvez, um dos grandes responsáveis para a excelente campanha do Bayern de Munique na UCL no semestre passado. Tantos outros jogadores que ele tem que insistir como o Ramires, Hulk, Jonas. E o mais importante, Neymar é jovem e um jogador brilhante, mas precisamos baixar um pouco a bola, talvez por isso o Brasil teve partidas horríveis contra seleções péssimas, quando a camisa realmente pesava.

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