domingo, 13 de janeiro de 2013

Derrota que motiva a simplicidade!


Por: Paulo Pimenta Machado



Não vou fazer uma crônica da partida do Brasil. Pois não houve partida. Crônica é uma narração que segue uma ordem temporal e a partida que vi no dia 12 de janeiro de 2013, foi sem lógica e algum sentido. Vistos por nós, claro. Para os uruguaios teve enredo, antagonista, protagonista e até um clímax positivo e negativo em uma única história.
Mas como bom pseudojornalista, não vou decepcionar meus leitores.


O JOGO
A Celeste entrou, e entrou pra vencer. Depois de empatar injustamente com o Peru, o craque Aguirre e seus comparsas entraram, contudo para cima de um Brasil modificado. O Brasil entrou com jogadores diferentes da primeira partida, saíram Marcos Junio e Felipe Anderson para dar espaço a Lucas Cândido e Fred – não sei o que o Ávila tem contra o Jadson do Botafogo. O jogou começou favorável para o Uruguai, que começou na frente com o garoto Laxalt. E foi só isso, houve alguns lances em ambos os lados, mas nenhum com tanto perigo, porém, o jogo estava mais favorável para o Uruguai. Começo de segundo tempo o Ávila muda, ele tira o jovem Adryan – bastante apagado na competição – e o lateral-direito Wallace e coloca o Marcos Junio e Igor Julião respectivamente. Porém, no início do 1º tempo, Mansur faz pênalti, e na cobrança Rolan converte, 2 x 0. Em seguida, acontece o momento mais esperado da noite, o jovem Rafael Alcântara entra no lugar do Misael, e não fez feio. Com Rafinha, a seleção canarinho mudou de postura e dominou o restante da partida. Na sorte fez dois gols, um com o Fred após falha do goleiro, e o outro de Marcos Junio, aproveitando a falha da defesa. Mas no final da partida um lance para ser lembrado por muito tempo. Mansurr chuta, a bola bate na trave volta para Marcos Junio sozinho perder o gol. Aos 45 minutos houve o choque de realidade. Depois de ser lançado por Laxalt, Lopez coloca nas pernas de Gustavo. Ter saído como derrotado pode animar a nossa seleção, talvez se a bola do Marcos Junio tivesse entrado, a postura da equipe seria a mesma no restante da competição.

Considerações Finais:


Melhor em campo para o Uruguai: Laxalt
Acabou com a seleção brasileira. Fez o primeiro gol e deu passe para o terceiro. Bom jogador, e pode ser um fator fundamental, caso o Uruguai queria o título. Menção honrosa para o Aguirre, que organizou a Celeste de uma forma impressionante.

Mehor em campo para o Brasil: Rafael Alcântara
Entrou sobpressão, e organizou a seleção. Um jogador com a maturidade do Rafinha, jamais pode ficar no banco de qualquer equipe sub-20.

Decepção do Uruguai: Velásquez
Não foi o pior em campo, mas é a decepção por ter sido o melhor jogador do mundial sub-17 de dois anos atrás. Além de falhar no segundo gol do Brasil.

Decepção do Brasil: Adryan
Na minha opinião chegou como destaque da seleção brasileira. Mas não está fazendo por onde. O Adryan tem muito mais bola do que vem apresentando, mas ele precisa ter cuidado para não ser mais um Lulinha.




                                               Melhores Momentos de Brasil 2 x 3 Uruguai




Resultados da 2ª Rodada:

Argentina 1 x 2 Paraguai
Chile 2 x 0 Bolívia
Equador 0 x 1 Venezuela
Brasil 2 x 3 Uruguai


Você concorda comigo? Não? Então comente usando o #ForasteiroNordestino no twitter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário