Por: Paulo Pimenta Machado
Não vou fazer uma crônica da partida do Brasil. Pois não
houve partida. Crônica é uma narração que segue uma ordem temporal e a partida
que vi no dia 12 de janeiro de 2013, foi sem lógica e algum sentido. Vistos por
nós, claro. Para os uruguaios teve enredo, antagonista, protagonista e até um
clímax positivo e negativo em uma única história.
Mas como bom pseudojornalista, não vou decepcionar meus
leitores.
O JOGO
A Celeste entrou, e entrou pra vencer. Depois de empatar
injustamente com o Peru, o craque Aguirre e seus comparsas entraram, contudo
para cima de um Brasil modificado. O Brasil entrou com jogadores diferentes da
primeira partida, saíram Marcos Junio e Felipe Anderson para dar espaço a Lucas
Cândido e Fred – não sei o que o Ávila tem contra o Jadson do Botafogo. O jogou
começou favorável para o Uruguai, que começou na frente com o garoto Laxalt. E
foi só isso, houve alguns lances em ambos os lados, mas nenhum com tanto
perigo, porém, o jogo estava mais favorável para o Uruguai. Começo de segundo
tempo o Ávila muda, ele tira o jovem Adryan – bastante apagado na competição –
e o lateral-direito Wallace e coloca o Marcos Junio e Igor Julião
respectivamente. Porém, no início do 1º tempo, Mansur faz pênalti, e na
cobrança Rolan converte, 2 x 0. Em seguida, acontece o momento mais esperado da
noite, o jovem Rafael Alcântara entra no lugar do Misael, e não fez feio. Com
Rafinha, a seleção canarinho mudou de postura e dominou o restante da partida.
Na sorte fez dois gols, um com o Fred após falha do goleiro, e o outro de
Marcos Junio, aproveitando a falha da defesa. Mas no final da partida um lance
para ser lembrado por muito tempo. Mansurr chuta, a bola bate na trave volta para
Marcos Junio sozinho perder o gol. Aos 45 minutos houve o choque de realidade.
Depois de ser lançado por Laxalt, Lopez coloca nas pernas de Gustavo. Ter saído
como derrotado pode animar a nossa seleção, talvez se a bola do Marcos Junio
tivesse entrado, a postura da equipe seria a mesma no restante da competição.
Considerações Finais:
Melhor em campo para o Uruguai: Laxalt
Acabou com a
seleção brasileira. Fez o primeiro gol e deu passe para o terceiro. Bom
jogador, e pode ser um fator fundamental, caso o Uruguai queria o título.
Menção honrosa para o Aguirre, que organizou a Celeste de uma forma impressionante.
Mehor em campo para o Brasil: Rafael
Alcântara
Entrou sobpressão, e organizou a
seleção. Um jogador com a maturidade do Rafinha, jamais pode ficar no banco de
qualquer equipe sub-20.
Decepção do Uruguai: Velásquez
Não foi o pior em campo, mas é a
decepção por ter sido o melhor jogador do mundial sub-17 de dois anos atrás. Além
de falhar no segundo gol do Brasil.
Decepção do Brasil: Adryan
Na minha opinião chegou como destaque
da seleção brasileira. Mas não está fazendo por onde. O Adryan tem muito mais
bola do que vem apresentando, mas ele precisa ter cuidado para não ser mais um
Lulinha.
Resultados da 2ª Rodada:
Argentina 1 x 2 Paraguai
Chile 2 x 0 Bolívia
Equador 0 x 1 Venezuela
Brasil 2 x 3 Uruguai
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